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sábado, 27 de agosto de 2011

A biografia de Valentim Loureiro




Valentim dos Santos de Loureiro (Calde, 24 de Dezembro de1938) é um empresário, político e dirigente desportivo português. Frequentou o curso de Direito na Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra, sem o terminar. Juntou-se ao exército sobre o regime salazarista e, anos depois, foi julgado e condenado em tribunal militar por andar a vender munições ao PAIGC que, alegadamente, matavam os nossos soldados na Guiné. Foi também condenado por roubar as rações do exército para lucro próprio (ficando posteriormente conhecido por muitos como o "Capitão Batatas"). Isto porque estava no aprovisionamento militar e desviava géneros e bens alimentares para vender por fora. Foi expulso, com desonra, do exército. Foi, depois do 25 de Abril, readmitido e promovido a Major pelo Conselho da Revolução. Desviou, alegadamente, 40.000 contos ao BCP com uma transacção com um cheque em dólares americanos sobre um banco que não existia. Actualmente, é cônsul "honorário" da Guiné-Bissau e tem usado esse título para, alegadamente, falsificar certidões de nascimento de jogadores e potenciais jogadores de futebol que compra e vende numa tipologia de negócio pouco digna. Distinguiu-se como dirigente desportivo, tendo sido presidente do Boavista F.C. entre 1972 e 1995 e presidente da Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP) até Agosto de 2006. Actualmente (2008), é presidente da Assembleia Geral na mesma instituição. Na política, foi militante do Partido Social-Democrata, tendo sido presidente da Comissão Política Distrital do PSD/Porto. Assumiu um papel activo quando em 1993 aceitou ser candidato à Presidência da Câmara Municipal de Gondomar, vencendo as eleições desse ano, e as de 1997 e 2001. Após ser desfiliado do PSD por ser acusado de práticas ilícitas enquanto autarca, venceu novamente as eleições de 2005, com a lista independente «Gondomar no Coração», que alcançou 57,5% dos votos. Foi ainda Presidente da Junta Metropolitana do Porto, entre 2001 e 2005 e Presidente do Conselho de Administração da Empresa Metro do Porto, S.A. Em Julho de 2008 foi sentenciado a 3 anos de prisão suspensa, no âmbito do processo judicial conhecido como Apito Dourado. Foi recentemente condecorado com a Grã Cruz da Ordem do Infante D. Henrique, motivos que alegam os seus "serviços relevantes a Portugal, no país e no estrangeiro, pelos serviços de expansão da cultura portuguesa, sua história e seus valores". Um gesto subjectivo da parte de alguns, tendo em conta o historial negro do indivíduo. Pelos Portugueses é considerado uma vergonha Nacional, mas infelizmente pela classe política que temos é um herói em virtude de pertencer à corja de políticos que temos, isto nada abona a favor do nosso país e mostra que somos um povo passivo (do tipo "Português Suave") que nada faz para o seu próprio bem futuro. 

"Há um século atrás, ou num país digno, seria no mínimo, a forca..."

6 comentários:

Anónimo disse...

Este é mais um que vai ficar ainda com «direito» a estátua e tudo, não estou a ver que algum dia pague pelo que tem feito, a nossa sociedade está podre, e é com a podridão que se dá bem, só para compor ainda mais o ramalhete, vem hoje mesmo no Jornal de Noticias, que a Câmara de Gondomar que este sr. dirige faz tempo, é uma das que está falida, boa gestão como se vê.
Um abraço
Virgílio

edumanes disse...

Valentim, é grande valentão,
Tem exemplar biografia
Quem tira não é ladrão
Parvo é o que nele confia?
Pela Guiné passou
No Exército Português
Conhecido ficou
O que às batatas fez
Dizem que as desviou
Do lugar onde estavam
Ele não roubou
Mas elas faltaram?

Mais alguns euros irão ser tirados, dos vencimentos dos trabalhadores e reformados, para a construção de uma estátua.
Como diz o amigo Virgílio.

Uma boa semana para ti, e para tua famíla.
Um abraço
Eduardo.

Tintinaine disse...

Também tenho andado a pensar em transformar-me em "wikipedista", mas falta-me o jeito para mentir e algumas verdades não se devem publicar.
Parece que o autor desta biografia se esqueceu disso!

Piko disse...

Oh amigo Leiria, quem apresenta uma biografia destas, quase de certeza que não terá ficado só por aqui...
Faltará uma grande parte do essencial e se fosse investigado todo o seu percurso - onde todo o tipo de habilidades abundam - quero acreditar que seria possível editar dois livros com o número de páginas equivalentes aos que publica o José Rodrigues dos Santos...
É claro, que o homem não é o único grande culpado por tudo aquilo que já transpirou nas televisões, jornais e praça pública! Chama-se a isto "tomar a fortaleza por dentro", que significa haver grandes culpados, que também teriam que sentar o "cuzinho no mocho"...
Não se trata de vingança, como por vezes ouvimos a certos senhores bem instalados e bem falantes e que dominam os espaços mais marcantes, mas somente para que pudéssemos um dia, mesmo que não fosse nos nossos dias, poder ter um país e um povo que se regesse por regras aceitáveis, que não este tipo de banditismo democrático em que até o resultado das eleições sai sempre viciado...
Sem falar em nomes, creio que deixo aqui um pequeno depoimento que só poderia ser este, porque trago permanentemente na memória os exemplos de trabalho, abnegação e sacrifício de gente humilde e de grande valor que conheci e que foram mineiros, barqueiros, pescadores, pequenos lavradores e caseiros, muitos dos quais passaram fome e morreram sem saber o que era ser gente com direitos!...
E nem vale a pena continuar meus amigos...

Anónimo disse...

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Anónimo disse...

Pobre Portugal que está entregue aos abutres duma sociedade comandada e controlada por corruptos ao mais alto nível.
Como disse alguém " Presidente não é president dos portugueses" mas sim daqueles que são da sua própria espécie. Como é possível um president duma nação democrática condecorar um criminoso com mais de 420 processos?