Páginas

terça-feira, 31 de maio de 2011

Vendedor de banha da cobra

Carregado por económico Tv. em 28 de Abril de 2011
Em reacção às propostas que constam do programa do PS, apresentadas ontem por José Sócrates, o empresário José Guia considera que o primeiro-ministro é "inconsciente, mentiroso compulsivo e perigoso para o país".
Na opinião do antigo Governador do Banco de Portugal, Tavares Moreira, estas medidas são "a banha da cobra" e para concluir o processo de ajuda externa é preciso que os partidos políticos "assinem um papel e validem na Assembleia da República".

Acção de Nulidade da Licenciatura de José Sócrates.

...oOo...
Como todos sabem fui eu que entreguei uma queixa-crime para se averiguar da veracidade ou falsidade da licenciatura de José Sócrates, depois da investigação do Prof. António Caldeira , do blogue do "Portugal Profundo"

Apesar de o Ministério Público ter arquivado o processo
(como vem sendo hábito quando se trata de Sócrates), com
argumentos que não nos convencem, decidi intentar acção judicial de nulidade da licenciatura de José Sócrates.
Entendo que não é verdadeira, nem válida, face a todos os elementos disponíveis.
Desde logo a Universidade Independente não possuía o órgão legalmente estabelecido para aprovar as equivalências, pelo que o processo está viciado. Para além de vários outros dados que não posso aqui revelar.
Depois, não se pode dar equivalência a cadeiras que ainda não estavam feitas.

Por fim, a UNI não reunia os requisitos legais necessários.
Assim, logo que o Tribunal de Instrução Criminal me entregue a certidão que já pedi - na semana passada - será intentada a competente acção de nulidade da licenciatura em engenharia civil do actual Primeiro Ministro.
Os portugueses necessitam de saber a verdade!

Dr. José Maria Martins

Advogado

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Ignóbil? Sempre!

 O queixinhas anda por aí, ansioso, olhando para todos os cantos para ver onde está o inimigo. Deve ser estrábico. Ele não tem inimigos, tem sim adversários, mas conta-os a todos, um a um, como inimigos de estimação. E gaba-se disso. Em todos os comícios, lá do alto da tribuna, onde se julga o maior, lá começa a arengar. Uma lenga - lenga já conhecida, mas que ele repete com frenesim: "Andam por aí a insultar-me, a chamar-me nomes, a clamar que eu disse isto e aquilo, a dizer o que eu não disse, repito não disse... Não digo mal de ninguém, continua, só aponto os males de que me acusam... são uns tratantes... uns mal dizentes... uns ignorantes... Enfim, o homem lastima-se e aquilo que diz que não disse, repete e vai afirmando que o mal do PSD é que não tem um programa... o mal do CDS..., deste não diz muita coisa, pois não lhe convém que até pode vir a ser um associado...mas vai dizendo que será primeiro-ministro. Mas repete que o PSD não tem um programa, como se o programa do seu partido, o Socialista, não fosse a repetição dos maus programas que tem feito de Portugal o que ele é hoje. Um País sem rumo certo, nas suas mãos...Um País de maus políticos e um ignaro dirigente., que o colocou entre as Nações mais atrasadas da Europa. Ao contrário daqueles, que para conservar e engrandecer Portugal, como um legado dos seus antepassados, querem uma herança honrada para os seus filhos, oferecendo-lhes futuro. Por ignorância, ambição desmedida e má fé tal futuro foi-lhes negado. O homem continua numa azáfama constante, oferecendo almoços e lanches até aos cidadãos das ex-colónias, que com transportes incluídos nas suas idas e vindas, lá vão fazer numero nos comícios socialistas. Enfim uma autêntica e cara despesa oferecida aos pobres crentes, que ainda acreditam que neste mundo as bruxas ainda fazem milagres...
José de Viseu

terça-feira, 24 de maio de 2011

O POEMA DA 'MENTE' QUE MENTE


...ooooOoooo...

Há um primeiro-ministro que mente.
Mente de corpo e alma, completamente.
E mente de maneira tão pungente
Que a gente acha que ele mente sinceramente.
Mas que mente, sobretudo, impunemente...
Indecentemente... mente.
E mente tão racionalmente,
Que acha que mentindo vida fora,
Nos vai enganar eternamente.

segunda-feira, 23 de maio de 2011

ÚLTIMA CEIA

...ooo...ooo...a...c...o...r...r...e...n...t...a...d...o...s...ooo...ooo...
Tais não são os capangas que parece terem sido escolhidos a dedo! Não tenham cuidado não, em escolher melhor que isto, quando estiverem a sós com as vossas consciências... depois queixem-se a Deus. Porque outro remédio não há se não a corrente ao pescoço!

ELEIÇÕES: FAÇA-SE LUZ…

14 ABRIL 2011


OS VERDADEIROS FACTOS DA CAMPANHA

Para reflectir até 5 de Junho…
Nos últimos dias, a "campanha" eleitoral tem sido constituída por um rol de "factos" que só servem para distrair os portugueses daquilo que realmente é essencial. E o que é essencial são os factos. E os factos são indesmentíveis. Não há argumentos que resistam aos arrasadores factos que este governos nos lega. E para quem não sabe, e como demonstro no meu novo livro, os factos que realmente interessam são os seguintes:  
1) Na última década, Portugal teve o pior crescimento económico dos últimos 90 anos.
2) Temos a pior dívida pública (em % do PIB) dos últimos 160 anos.
A dívida pública este ano vai rondar os 100% do PIB.
3) Esta dívida pública histórica não inclui as dívidas das empresas públicas (mais 25% do PIB nacional).
4) Esta dívida pública sem precedentes não inclui os 60 mil milhões de euros das PPPs (35% do PIB adicionais), que foram utilizadas pelos nossos governantes para fazer obra (auto-estradas, hospitais, etc.) enquanto se adiava o seu pagamento para os próximos governos e as gerações futuras. As escolas também foram construídas a crédito.
5) Temos a pior taxa de desemprego dos últimos 90 anos (desde que há registos). Em 2005, a taxa de desemprego era de 6,6%. Em 2011, a taxa de desemprego chegou aos 11,1% e continua a aumentar.
6) Temos 620 mil desempregados, dos quais mais de 300 mil estão desempregados há mais de 12 meses.
7) Temos a maior dívida externa dos últimos 120 anos.
8) A nossa dívida externa bruta é quase 8 vezes maior do que as nossas exportações.
9) Estamos no top 10 dos países mais endividados do mundo em praticamente todos os indicadores possíveis.
10) A nossa dívida externa bruta em 1995 era inferior a 40% do PIB. Hoje é de 230% do PIB.
11) A nossa dívida externa líquida em 1995 era de 10% do PIB. Hoje é de quase 110% do PIB.
12) As dívidas das famílias são cerca de 100% do PIB e 135% do rendimento disponível.
13) As dívidas das empresas são equivalentes a 150% do PIB.
14) Cerca de 50% de todo endividamento nacional deve-se, directa ou indirectamente, ao nosso Estado.
15) Temos a segunda maior vaga de emigração dos últimos 160 anos.
16) Temos a segunda maior fuga de cérebros de toda a OCDE.
17) Temos a pior taxa de poupança dos últimos 50 anos.
18) Nos últimos 10 anos, tivemos défices da balança corrente que rondaram entre os 8% e os 10% do PIB.
19) Há 1,6 milhões de casos pendentes nos tribunais civis. Em 1995, havia 630 mil. Portugal é ainda um dos países que mais gasta com os tribunais por habitante na Europa.
20) Temos a terceira pior taxa de abandono escolar de toda a OCDE (só melhor do que o México e a Turquia).
21) Temos um Estado desproporcionado para o nosso país, um Estado cujo peso já ultrapassa os 50% do PIB 22). As entidades e organismos públicos contam-se aos milhares. Há 349 Institutos Públicos, 87 Direcções Regionais, 68 Direcções-Gerais, 25 Estruturas de Missões, 100 Estruturas Atípicas, 10 Entidades Administrativas Independentes, 2 Forças de Segurança, 8 entidades e sub-entidades das Forças Armadas, 3 Entidades Empresariais regionais, 6 Gabinetes, 1 Gabinete do Primeiro Ministro, 16 Gabinetes de Ministros, 38 Gabinetes de Secretários de Estado, 15 Gabinetes dos Secretários Regionais, 2 Gabinetes do Presidente Regional, 2 Gabinetes da Vice-Presidência dos Governos Regionais, 18 Governos Civis, 2 Áreas Metropolitanas, 9 Inspecções Regionais, 16 Inspecções-Gerais, 31 Órgãos Consultivos, 350 Órgãos Independentes (tribunais e afins), 17 Secretarias-Gerais, 17 Serviços de Apoio, 2 Gabinetes dos Representantes da República nas regiões autónomas, e ainda 308 Câmaras Municipais, 4260 Juntas de Freguesias. Há ainda as Comissões de Coordenação e Desenvolvimento Regional, e as Comunidades Inter-Municipais.
22) Nos últimos anos, nada foi feito para cortar neste Estado omnipresente e despesista, embora já se cortaram salários, já se subiram impostos, já se reduziram pensões e já se impuseram vários pacotes de austeridade aos portugueses.
O Estado tem ficado imune à austeridade. Isto não é política. São factos. Factos que andámos a negar durante anos até chegarmos a esta lamentável situação. Ora, se tomarmos em linha de conta estes factos, interessa perguntar: como é que foi possível chegar a esta situação? O que é que aconteceu entre 1995 e 2011 para termos passado termos de "bom aluno" da UE a um exemplo que toda a gente quer evitar? O que é que ocorreu entre 1995 e 2011 para termos transformado tanto o nosso país? Quem conduziu o país quase à insolvência? Quem nada fez para contrariar o excessivo endividamento do país? Quem contribuiu de sobremaneira para o mesmo endividamento com obras públicas de rentabilidade muito duvidosa? Quem fomentou o endividamento com um despesismo atroz? Quem tentou (e tenta) encobrir a triste realidade económica do país com manobras de propaganda e com manipulações de factos? As respostas a questas questões são fáceis de dar, ou, pelo menos, deviam ser. Só não vê quem não quer mesmo ver.
A verdade é que estes factos são obviamente arrasadores e indesmentíveis. Factos irrefutáveis. Factos que, por isso, deviam ser repetidos até à exaustão até que todos nós nos consciencializássemos da gravidade da situação actual. Estes é que deviam ser os verdadeiros factos da campanha eleitoral. As distracções dos últimos dias só servem para desviar as atenções daquilo que é realmente importante.


Álvaro Santos Pereira


"Álvaro Santos Pereira é docente da Simon Fraser University (Vancouver, Canadá), onde lecciona as disciplinas de Desenvolvimento Económico e Política Económica. É professor na University of British Columbia, onde ensina Macroeconomia. Já leccionou nos departamentos de Economia da Universidade de York (2005-2007) e da Universidade da British Columbia (2000-2004). Doutorou-se em Economia em 2003 na Simon Fraser University. Licenciou-se pela Universidade de Coimbra. É colunista do jornal PÚBLICO. Desde 2001, colabora no Diário de Notícias e no Diário Económico, e tem escrito para a revista EXAME, o Expresso e o Jornal de Notícias Nasceu em Viseu em 1972. É autor do blogue Desmitos (desmitos.blogspot.com

Meias Verdades

Como se faz um “bom” político…

Ao que parece e no dizer de um assistente moçambicano que se encontrava num comício de José Pinto de Sousa, a Embaixada de Moçambique foi contactada para arregimentar voluntários daquela nacionalidade, para assistirem e aplaudirem o primeiro-ministro-demissionário, a troco de um lauto lanche que lhes foi servido num pacote, que alguém do partido socialista, lhes ia entregando. Este comportamento do P.S., é bem sintomático do seu receio em perder...
Quem assistiu à reportagem do referido comício efectuado por um afanoso jornalista da RTP que no local, comentava e ia entrevistando os presentes, ficou sem motivos para dúvidas. A uma pergunta do repórter, porque razão ali se encontrava? O entrevistado, um moço africano respondeu, que estava ali para aplaudir o sujeito (Sócrates) que estava na tribuna, discursando. E à pergunta como ali fora parar? O mesmo respondeu, que foi a mando da Embaixada de Moçambique.
Quem como nós estivesse a ouvir a RTP mais ou menos à hora do almoço e na hora do noticiário, ficou a saber como é que os socialistas trabalham para obter as tais enormes assistências que se têm inusitadamente verificado nos comícios daquele partido. E não são só esses lanches que se oferecem, mas também transportes das localidades mais longínquas, que vão passando de uns para outros comícios e para os respectivos locais comicieiros...
Tenho presente situação semelhante, que se viveu nos tempos da Ditadura.. Em Lourenço Marques e claro em todos os locais que tivessem uma visita ministerial ou do governo-geral, era certo e sabido que se convocavam os régulos das circunscrições próximas das cidades visitadas, que compareciam com os seus "voluntários" também em transportes fornecidos pelas entidades oficiais, em grande numero e que em alas, iam aplaudindo os visitantes. Estes adoravam estes aplausos dos "voluntários devidamente obrigados", com palmas e cantigas gentílicas.
Uma festiva forma que as autoridades encontravam para alegrar Suas Excelências e para elas próprias verificarem como eram "amadas e respeitadas". Bem, já passaram alguns 36 anos, mas felizmente não temos a memória curta. Julgo que o mesmo se dava por cá. O Alentejo era o fornecedor de pessoal. Agora o Partido Socialista está a seguir os mesmos passos e vai "comiciando"... como pode...utilizando os mesmos truques sujos, desonestos e pouco abonatórios dos seus altos dirigentes.
E viva a democracia socialista e voluntária do Sr. José Pinto de Sousa...e claro do seu esclarecido partido...
É isso...
José de Viseu

SALAZAR - O HOMEM INCOMPREENDIDO

««O irregular e promíscuo funcionamento dos poderes públicos é a causa primeira de todas as outras desordens que assolam o País.»»

««Independentemente do valor dos homens e das suas intenções, os partidos, as facções e os grupos políticos supõe ser, por direito, os representantes da democracia. Exercendo de facto a soberania nacional, simultaneamente conspiram e criam entre si estranhas alianças de que apenas os beneficiários são os seus militantes mais activos.
A presidência da república não tem força nem estabilidade.
O parlamento oferece constantemente o espectáculo do desacordo, do tumulto, da incapacidade legislativa ou do obstrucionismo, escandalizando o país com o seu procedimento e a inferior qualidade do seu trabalho.»»

Oliveira Salazar

sábado, 21 de maio de 2011

PORREIRO PÁ…!

Quem estivesse ontem atento, ouvindo Passos Coelho a dar uma lição de mestre ao primeiro-ministro demissionário e ainda em exercício, José Pinto de Sousa, mais conhecido por Sócrates, não deixaria de exclamar, com toda a eloquência, um altíssimo e sonoro PORREIRO PÁ. Passos Coelho, futuro Primeiro-ministro de Portugal, com uma elegância e excepcional educação, (que o seu adversário não merecia), pela insolência que sempre revestiu a sua prosápia e má formação, que de resto ficou bem patente pela forma como se dirigia, ao seu oponente tratando-o sempre com menosprezo e como se ele fosse um inimigo, em vez de adversário político, querendo ser ao longo do diálogo, um moderador, interrompendo constantemente Passos Coelho, de forma acintosa, e de uma perversidade inaudita, numa demonstração do seu baixo nível. Quem tivesse dúvidas ficou ontem com a certeza simples e profusamente ilustrada, de que finalmente temos à vista um Primeiro-Ministro culto, oportuno, competente, sabedor e extraordinariamente calmo, mesmo em situações provocatórias como foram as que constantemente José Pinto de Sousa proferia, tentando menosprezar quem estava respondendo com Verdade às mentiras e à incompetência de um Zé Ninguém que se julga o supra-sumo da democracia e da governação, má como todos sabemos. Ficámos pois, todos, elucidados. E já não era sem tempo. Bem lutou Pinto de Sousa contra moinhos de vento, mas nada, nem os moinhos, nem o vento, na sua "alegria" que ele diz sentir para disputar as eleições, lhe valerão para derrotar quem já é por natureza e, por vontade do povo português, o futuro Primeiro-ministro de Portugal: Passos Coelho. É isso.
PORREIRO PÁ…!

José de Viseu